
Passamos pelo Convento/Igreja do Carmo, onde hoje funciona um museu arqueológico (que estava fechado), e nossos guias nos deram uma mini aula sobre história de Lisboa.

O convento foi parcialmente destruído pelo terremoto de 1755, que arrasou com quase toda Lisboa, e o Marquês de Pombal (aqueeele) foi responsável por coordenar a reconstrução da cidade – o que lhe rendeu status e querência política. Além disso, o Marquês aproveitou o tempo livre pra criar a sismologia.

Lisboa acabou sendo um dos primeiros centros urbanos a ter edifícios com tecnologia antissísmica (e boa parte da cidade vem dessa reconstrução de 1755, portanto).

“O rei desejava uma cidade nova e ordenada e grandes praças e avenidas largas e retilíneas marcaram a planta da nova cidade. Reza a lenda ter sido à época perguntado ao Marquês de Pombal para que serviam ruas tão largas, ao que este respondeu que um dia hão-de achá-las estreitas….” (Wikipedia)

As fotos vistas de cima foram tiradas do topo do elevador de Santa Justa (na verdade, não subi de elevador, porque já estava na parte alta e tinha acesso, só subi os andares pra chegar à ‘laje’).

A outra parte da história que aprendi foi sobre a construção da Igreja da Sé no lugar de uma mesquita, depois da reconquista (da península ibérica do poder dos mouros), com a utilização de pedras dessa mesquita.

Achei poético e bonito a construção de um templo a partir das pedras de outro templo de uma religião subjugada. Acho que foi o que mais gostei do passeio todo. (foto tirada do interior da igreja)

Não, não foi. Na verdade, o que mais gostei do passeio todo foram as roupas penduradas nas janelas. Segundo Alan, isso é consequência da falta de área de serviço nos apartamentos – por aqui, a presença da área deve ser parte da nossa tradição de senzala.
(continua…)