Eu escrevo quando eu tenho algo muito mais importante para fazer, daí eu paro e escrevo. O que eu tenho pra fazer agora que eu estou escrevendo? Uma motivation letter. Aquele negócio que te apresenta pruma empresa. Meu problema com motivation letters é que minha expectativa é sempre tão baixa que acabo parecendo desmotivada. Não sou, juro, mas o que aparecer é lucro.
Eu escrevo numa proporção de 1/3 do que leio. Isso quer dizer que a cada três páginas lidas, uma é escrita. É assim que funciona mesmo, não me pergunte o porquê. Dada a falta de inspiração para o blog é de se imaginar que eu não esteja lendo muito. Para essa meia página escrita eu devo ter lido uma e meia do “O poder do Hábito” que está lá no kindle, ou do autoajuda “O método”, porque sou dessas.
Eu não escrevo se estou ansiosa. Nesse caso, eu como. Então, o sofisma incompleto diria que eu não escrevo comendo. Incorreto, escrevendo eu também como. Aliás, quando eu não como? (agora, por exemplo).
Eu não escrevo quando eu não tenho uma ideia clara de onde isso vai dar. Aliás, eu até escrevo, mas daí o texto sai ruim.
Eu escrevo bem quando eu sento e escrevo. Aconteceu, sentei, escrevi, publiquei. Daí podem até sobrar as trocentas (tormentas, trezentas, trocistas, tirocinas, traventas – segundo o word) vírgulas e faltar outras tantas, mas o texto tá lá bonitinho.
Eu escrevo quando não tenho vontade, mas tenho inspiração. Daí o texto sai curto e grosso, e eu gosto dele assim. Na conclusão, eu escrevo quando dá. E não escrevo o resto do tempo.