Delírio da praia na infância

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Eu espero os barquinhos na janela

Que começam miudinhos e vão se engrandando

As meninas que correm descalças na areia

Uma flecha de sol colorida desbotar o horizonte

 

É uma origem de vida assim, de olhar as montanhas

Como se fossem gente,

e de pensar o mar

Como se estivesse distante

 

A vida passou lá no alto e a janela não abriu

Um grande senhor longe explicou: é assim, minha filha

Eu entristeci um pouquinho

E tornei a entrar, descuidada do oceano

 

O peso daquele primeiro de janeiro

Nos ombros e nas apostas se fez enorme

Quantos dias faltam para o Natal

Pensei em perguntar e adormeci, anestesiada

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