Fomos ao mercado de Asakusa, uma grande rua de suvenires e lojas em geral, como uma 25 de Março, porém muito japonesa.
Por lá, comi um sanduíche de sorvete. Sempre tive curiosidade com esse doce por conta do nome de uma das versões do Android. Nada surpreendente: é uma bolinha de sorvete servida entre duas casquinhas em formato de “pão”.
Quis comprar muitos presentes, comprei um chinelo de madeira pro meu pai.
Fomos ao templo Senso-ji, e a Kaori me explicou como funcionava o mercado da sorte por lá (e de forma semelhante em outros templos):
1. Deixávamos uma moedinha, de 100 yens num tanque de moedas (abaixo, pessoas colocando moedas e o tanque)
2. Pegávamos um bloco metálico, que era, na verdade, um grande paliteiro de palitos de metal, chacoalhávamos e tirávamos um palitinho de dentro, por um buraco único. No palitinho, que não saia completamente do paliteiro, estava escrito um número em japonês (vide Kaori olhando palitinho).
3. O número era referente a uma gavetinha. Achávamos a gavetinha, abríamos e tirávamos a sorte lá de dentro.
As sortes podiam ser grandes, pequenas ou más. Peguei uma sorte pequena, que vinha com a tradução em um inglês engraçado.
Se a sorte fosse boa, guardávamos. Se fosse ruim, dobrávamos e amarrávamos em um varal. Toda noite, os monges retiravam e queimavam as sortes ruins para anular seu efeito – varal lotado abaixo.
A Kaori pegou a sorte ruim e a deixou amarrada.